Riscos psicossociais no eSocial: o que já aparece e o que está por vir?
Nos últimos anos, o eSocial evoluiu de um sistema de obrigações acessórias para se tornar uma poderosa ferramenta de fiscalização integrada — reunindo dados de saúde, segurança, previdência e trabalhistas em uma única base.
Com a crescente valorização da saúde mental no ambiente de trabalho, a discussão sobre a presença de riscos psicossociais no eSocial ganhou força. Mas afinal: o que já está sendo exigido? O que ainda vai entrar? E como sua empresa deve se preparar?
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Neste artigo, a Sandora responde essas perguntas com base na legislação vigente, nas movimentações do governo e nas tendências para os próximos anos.
O que é o eSocial?
O eSocial é um sistema do Governo Federal que unifica o envio de informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais por parte das empresas. Ele integra dados da Receita Federal, Ministério do Trabalho, INSS e Caixa Econômica.
Na área de Saúde e Segurança do Trabalho (SST), o eSocial exige atualmente o envio de:
- S-2210: Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT)
- S-2220: Monitoramento da Saúde do Trabalhador
- S-2240: Condições Ambientais de Trabalho — Fatores de Risco
É nesse último — o S-2240 — que entra a discussão sobre riscos psicossociais.
O que já aparece no eSocial sobre riscos psicossociais?
Atualmente, o evento S-2240 exige que a empresa informe quais riscos ocupacionais estão presentes no ambiente de trabalho de cada colaborador, conforme os códigos da Tabela 23.
Hoje, os riscos psicossociais ainda não estão listados de forma explícita nessa tabela. Porém:
Já existem discussões técnicas sobre a inclusão de fatores psicossociais no S-2240, como “pressão por produtividade”, “assédio moral”, “ritmo excessivo” e “conflito interpessoal”.
Empresas que já registram esses riscos em seu PGR (como manda a NR-01) estão mais preparadas para preencher corretamente o eSocial quando (e não se) essas exigências forem ampliadas.
A Lei 14.457/22, em vigor, obriga empresas com CIPA a implementar medidas de prevenção a assédio e violência — o que, inevitavelmente, se conecta aos dados do eSocial e da fiscalização cruzada entre os órgãos.
O que está por vir?
Especialistas em SST e compliance apontam que as próximas fases do eSocial devem incluir:
- Novos códigos na Tabela 23 para riscos psicossociais
- Integração com denúncias trabalhistas e dados da CAT relacionados a assédio
- Cruzamento com dados de afastamentos (INSS) por burnout, depressão e ansiedade
- Exigência de planos de ação preventivos documentados no PGR
- Adoção de indicadores de clima organizacional e bem-estar
Como sua empresa pode se preparar?
Mesmo sem exigência explícita no eSocial, ignorar os riscos psicossociais é uma escolha arriscada. Veja como agir agora:
- Mapeie os riscos psicossociais reais com ferramenta validada (como o HSE-IT)
- Inclua esses riscos no seu PGR, como determina a NR-01
- Crie um canal de escuta e resposta a denúncias de assédio e sofrimento mental
- Treine gestores e líderes para prevenir e atuar corretamente
- Utilize plataformas que organizem e documentem tudo — com segurança e LGPD
Como a Sandora apoia sua empresa nessa transição
A Sandora oferece uma plataforma completa para integrar gestão de riscos psicossociais, PGR, treinamentos, canais de escuta e evidências legais, preparando sua empresa para qualquer auditoria — incluindo o eSocial.
- Diagnóstico de riscos psicossociais digital e validado
- Relatórios compatíveis com o S-2240 e PGR
- Integração com ações de SST, RH e CIPA
- Canal de escuta com tratamento e rastreabilidade
- Suporte técnico e jurídico especializado
Fale com a gente e adeque sua empresa agora mesmo: contato@sandywww.sandora.me
